Saudade
Noite calma como o vento
Em tempestade de verão
Luar triste e magoado
Como está meu coração.
Olhos verdes tão distantes
Vão em busca de encontrar-te
Na mais loucura alucinante.
Em meio ao silêncio
Ouço a voz do vento
Parece chamar-me
Numa fúria desvairante.
Vou ao encontro da voz
És tu quem encontro.
Corres e me abraça
Como nos velhos reencontros.
Olhas para mim
E sorrindo me dizes
Que serei tua eternamente
Como uma chama sempre ardente.
Adriana Parise