ARRASO

Sempre que me provocas te beijo e te abraço,

quando me olhas tristonho, em ti eu me entrelaço,

se me abraças com ternura, com certeza eu desmaio,

meus olhos procuram teu rosto, no perfil de uma sombra,

mas de repente te vejo, pela brechinha da porta,

aquele corpo moreno, fofinho e bem gostoso,

que de amor tem o cheiro e de paixão tem o gozo,

aqueles olhos tão negros ,como uma noite sem lua,

aquelas sobrancelhas grossas, fechadas e bem sisudas,

aquele sinal tão lindo, tua marquinha registrada,

aqueles lábios carnudos, macios de algodão,

me provocam arrepios me matam de paixão...

Tu sabes que é prá ti, que fiz esta canção,

arraso da minha vida, anjo de ternura infinita,

de sonhos de uma menina, eu te amo de montão...

Carmen Dávila
Enviado por Carmen Dávila em 17/03/2005
Código do texto: T6869