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E depois do primeiro café
E depois do almoço
Do sonho
Do sono
Já tudo se perdeu
Já tudo não é mais.
Ao contemplar o pôr do sol
Quando a nuvem já passou
O azul se tornou esmaecido
O café esfriou, porque não lembrava da existência dele.
E depois da última palavra dita
Do pensamento pensado
Tudo já não era mais
Tudo virou estilhaço
Tudo se tornou pó ao vento.
O todo que era contido, se esvaiu.
Pulverizou.
Quando a memória morreu?
Não sei, não vi... Esqueci.