Teia
Vejo seus olhares farejarem
E as suas línguas tolas a julgarem.
Talvez seja de ópio a criatura
Talvez sejam vocês a sepultura.
Foge ao meu alcance a armadura
Porque nao desejo explicar-me.
Do meu silêncio aguardo só a cura
Do que pensei reter como verdade.
Não darei meus ouvidos à loucura
Nem razões a uma insana vaidade
Retiro-me sem louros de bravura
E quem quiser que engula sua parte!
04.06.18
Teresa de Andrade
Vejo seus olhares farejarem
E as suas línguas tolas a julgarem.
Talvez seja de ópio a criatura
Talvez sejam vocês a sepultura.
Foge ao meu alcance a armadura
Porque nao desejo explicar-me.
Do meu silêncio aguardo só a cura
Do que pensei reter como verdade.
Não darei meus ouvidos à loucura
Nem razões a uma insana vaidade
Retiro-me sem louros de bravura
E quem quiser que engula sua parte!
04.06.18
Teresa de Andrade