NOSTALGIA
A porta estava aberta
E a rua quase deserta.
Havia apenas uma certeza
A lua na sua beleza.
Sem medo do sol no poente
A lua vinha reluzente.
Queria se fazer presente
Na quase certeza ausente.
Assim se encontraram
A porta, a rua e a lua.
Diria que assim seria
O encontro de nostalgia.
Uma brilhava constante
E outra esperava distante.
Porem uma dúvida interveio
A sombra bem pelo meio.
A lua deixou sua ilusão
Para a rua, a solidão.
A porta fechou de repente
Melhor viver o presente.