Água...

A banhar-me

A escorrer lentamente

Entre os espaços vazios

Do meu ego inconsequente

A lavar-me...

Purificando a mente

Acalmando...

Dissolvendo conflitos

Percorrendo minhas entranhas

Desta água tenho sede insaciável

Sede incontrolável

E nela me deito e me deleito

A fim de descansar

Meu corpo já cansado

Ela vem transformar-me

Revelar-me verdades absolutas

Tirar-me de caminhos incertos

Em sua forma tão temperamental

Ora quente e abrasadora

Ora fria como iceberg

A forma da resiliência

Da conduta afligida

Do toque leve e penetrante

Do abraço...

Que me leva tudo

E com a mesma força

Trás de volta

É minha somente minha

Para eu fazer uso

Como bem quiser

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 12/02/2020
Código do texto: T6864847
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