DOIS CÉUS
Um céu acima de mim,
Nuvens turvas,
Brilho do sol chegando ao fim.
Um ‘céu’ em mim,
Linhas retas ou curvas
‘Estrelas’ brilham,
Vivo meu ‘céu’ bonito assim.
Um céu eu vislumbro
Outro ‘céu’ desassombro
Carregando no ombro
O ‘peso’ de mim.
Os dois céus, mudam com o tempo,
E se eu estiver desatento,
Posso até esquecer
Que o ‘céu’ em mim,
O seu brilho, não pode perder.
Ênio Azevedo