Emblemática de uma Asa Decepada
Borboletas decepadas voando em círculos
como os carrosséis de javalis empalhados
em uma viela sem luz nem algum palhaço
esvoaçantes as letras da mãe da lua solitária
que canta poesia etérea e rouba a voz da noite
guardada em garrafas jogadas a nau do oceano/
garrafas esvaziadas de sentimentos etílicos
largadas pelas sarjetas de uma rua vazia
onde nenhum transeunte transou suas ideias
mas, a banca de jornal ainda está fechada
para os amantes de romances baratos e velhos
empoeirados nas costelas de um Adão sem Eva.