Quando a Gente Ama

Quando a Gente Ama

Animal civilizado, controlado

Pisando no preconceito

Bebendo um oceano de fé

Uma fé que não tenha defeito...

Que venha para curar

Esse jorrar de sentimentos

Parece insano e desumano

A paixão inexaurível de tantos momentos

Se o respeito dos guardiões

Fosse transformado em paz...

No convívio da lembrança do que fui, diria...

Que na brandura, de amar sou capaz

De um belo gesto, de mesura!

E impossível é falar ao coração,

Ele não consegue mais parar,

Simplesmente então faz uma canção...

O tempo vai se consumar

Pretendendo calmamente descansar...

No desvencilhar da beatitude

Como estar enlouquecido de amar...