A incerteza do que sentimos
E já não vivemos, talvez, uma outra centena de vidas?
Com olhares, atenções, escolhas, e momentos outros fugazes, como agora?
E talvez ainda não tenhamos aprendido?
Deixaremos minguar até quando nosso próprio colóquio;
Nossa saliva inebriada, nossas orações indeterminadas?
Que diremos daquilo que sentimos?
Ocultaremos aquilo que sentimos e somos?
Viverá, em nós, ainda, a incerteza do que sentimos?