Tinha que ser
Como eu a encontrei se buscava a liberdade?
Profundas raízes, forte tronco, grossos galhos
Para pássaros que vieram não sei de onde
De tão longe que se comunicam em dialetos
Que agem, para mim, de forma tão estranha
Como foi que eu a encontrei?
Nem as lendas urbanas se coadunam
Cantam proezas, que não sustentam a exaltação
Confusas se fazem para mim suas lógicas
Como nos encontramos
Se partimos de diferentes desencontros?
Velhos cachimbos, velhos chás e magia
Tudo convergindo para a interação
Os números, as músicas e os olhares
Falam da mesma forma, o mesmo idioma
Tomar suas mãos, e sentir o que eu sinto
Não explicam como eu a encontrei
Não busco esteios para dirimir dogmas
Se me sinto feliz... por ter encontrado