Aos passos do tempo

Asseguro-lhe, Meu amigo

Que nenhuma passagem virou inimigo.

As rosas furtadas encobrem o assoalho da tristeza e levam consigo a medalha da realeza.

Que fonte bela é esta que ali se encontra.

Será que ao menos a vida se encanta?

Reparando nos detalhes

Recorro aos pedais de uma bicicleta

Para chegar até a reta e virar ambulante.

Imigrante da solidão, revivo cada passo em silêncio.

Coletivo remédio de almas que renascem no vento.

Eu sou a medalha de prata.

Eu sou a segunda primeira das rosas que ali repousam e abrem caminhos para o sinal do destino.

Fernanda Duque - 10/02/2020

E pela corrente me faço presente.

Fernanda Duque
Enviado por Fernanda Duque em 10/02/2020
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