O Processo e o Perigo
(09/02/2020)
Esta noite eu tive um sonho
Bem pra lá de esquisito:
Além de detalhes bizarros
Da minha mãe lá na garupa
Na ladeira
Em bicicleta,
Eu lembrei de dois “amigos”
Conhecidos do passado:
Um se chamava Processo
E o outro Perigo era o apelido
Não queria ser curioso
Ou por medo da verdade
Destes nomes tão bizarros
O porquê não perguntei
O Processo era baixista
E era um cara genial
Era mestre do improviso
Bandeou-se do nordeste
Com a banda McFly, a da Bahia
Foi parar lá na Vila Madalena
Tocamos juntos alguns dias
Tinha um afro gigantesco
Deu em cima da minha irmã
Lembro coisa pra caramba
Deste cara bem bacana
Do Perigo, lembro nada
Lembro o nome e só isso
De onde era, pra onde foi
O que fazia, se era loiro
Se era alto, se era feio...
Acho que era também músico
Mais por conta do apelido,
Que por algo que eu consiga lembrar
E pensando neste fato
Vou e percebo a ironia
O meu sonho imita a vida
Vê se concorda comigo:
Se me lembro claramente
Dos detalhes do Processo
Ignoro plenamente
Qual a cara do Perigo!