Sou maestro do meu próprio eu

Sou maestro do meu próprio eu.

Falar de amor de forma singular, me idolatra.

Existe uma fórmula para

amar sem ser invasivo?!

Um jeito de olhar, e um desejo para orar, me deixa pelo avesso!

Sinta minha alma mentalmente na distância.

Perdidos em sotaques entre danças de linguagens.

O meu amor corporifica

poemas em negritos destacando delicado versos.

Derramei lágrimas para nadar no coral do meu dilúvio.

Já te amei de tantas formas abstratas.

E você nem faz idéia que eu existo.

Nem sequer me reconhece.

E mesmo assim eu te escrevo.

Te registro, tatuando em mim, segredos, toda dor e ausência que sinto.

Autora: Flavia Leticia Moraes