E preciso acalmar-se

E preciso acalma-se.

Não preciso nadar em mar de palavras, para decifrar charadas poéticas!

Leio e solto uma gargalhada, e os brilhos nos olhos me mantém sorrindo o dia todo, porém não perco a ética. Podem me chamar de louca vacilona, mas não lidero ceitas religiosas, nem faço propaganda política, nem promoção de laços matrimoniais.

Mas ninguém declara ou pronúncia "Eu te amo" somente com a intenções de amar, ou receber flores.

Digo mais!!!

Poetas falam gírias.

E as grandes elites esconde que chutam baldes, pincham muros urbanos é dão rolê em periferias da cidade.

Nutrem um amor platônico.

Saem do seu estado civil de corpo e alma.

Em sonhos são anjos.

Mas na forma humana,

Poetas, são loucos, amam na insanidade, sentimentalizam traduzem a arte, e as vezes dorme com estueta de barro, para ressuscitar saudades de beijos esquecidos, muitas vezes de morte naturais,

caem de joelho na esquina na vida.

Poetas tem defeitos, choram

as vezes são submissos, ciumentos, obsessivo, mas aprendem a pedir perdão pelos maus atos cometidos.

Ato de errar torna-os humanizados e sua bibliografia imortal e seus pseudônimo impessoais apontam um nos vários, que se multiplicam.

Porém eu amo somente um, perdido no silêncio dos seus infinitos, até que a morte me roube a verdade.

Flavia Leticia Moraes