Ama-se, sem pensar no fim

Quando ama-se, verdadeiramente, coração fica largo a ponto de caber o céu e o oceano.

Ama-se com a cabeça dentro dos planetas, mergulhando no universo.

Ama-se ao pintar um verso, até o inverso de uma poesia.

Ama-se com chuvas de pétalas, flores de várias espécies,

afim de cultivar o amor no jardim.

Ama-se bobô, a ponto de ser chamado de louco.

Ama-se sonhando com romances, de receber mimos, beijos e café na cama.

Ama-se sem sentir o chão,

no modo avião.

Ama-se perdoando com

Coração dilacerado, redimindo os pecados.

Ama-se para sempre,

Dentro tempo, sem precipitar com a distancia, sem passaporte para o estado da saudade.

Ama-se sem medo.

Sem estar preso.

Ama-se livremente

para recomeçar várias vezes, se for necessário.

Ama-se suficiente para pensar no futuro.

Ama-se para ficar presente,

até que a morte nos separe.

Ama-se, sem pensar no fim...

Autora:

Flavia Leticia Moraes