RUÍ(N)DO
RUÍ(N)DO
Há um silêncio
Barulhento
Não, não é vento
Talvez tempo
Está dentro da cachola
Dando traços a bola
Tentando achar saídas
Para tantas causas perdidas
Tanta miséria normal
Tanta empáfia surreal
Tanto encantamento por coisas
Tanto desprezo pelo essencial
E agora apresenta-se quase a loisa
Rumo ao território infernal
E a cabeça pensante em ruído
Num corpo puído
Sente não ouvir saída
No ocaso de vida