DOIS PONTOS
No ponto de partida a ilusão
No ponto de chegada a solidão
Eu vejo você
Construindo seu mundo imundo
Feito de dor e incompreensão
O que se há de fazer
Se a vida é isso
Que você não inventou?
Fantasias soltas na memória
Querem apenas contar uma estória
Quem sabe chegue a hora
De jogar fora a ilusão
Quem sabe chegue o dia
De ver clara a utopia
Quem sabe a vida
Traga de volta o sonho
Que o tempo deixou esquecido
Nalgum canto do passado
Deixando a esperança no ponto de partida
E a certeza no ponto de chegada