SONHOS PUERIS

Eu, cachinhos anelados, pequenina

Brincava com meu irmãozinho

Lá no quintal, num lugar qualquer

Nas cercanias de um vilarejo

Na lavoura e horta o papai trabalhava

Mamãe, prestimosa, a cuidar do lar

E a nós, crianças, nos cabia, sonhar e brincar

Eu fantasiava que era um gigante

Meu irmãozinho, um comandante, um general.

E nessas fantasias, o mundo a gente descobria

O mau a gente com valentia, combatíamos.

E com penhor, sem saber o que era este valor

Imaginávamos uma vida salutar, abundante

Em que tudo era belo, certo e tinha sentido

Os dias eram festivos em nossa imaginação

Sonhos pueris, floridos e criativos

Que na infância ficaram para sempre selados

Trazendo a nós, hoje adultos, reticentes

Um pouco da magia dos sonhos deixados ao léu

Num rico e fantasioso passado.

Interação do amigo das letras

Poeta Olavo

Ainda me lembro.

Dos meus tempo de menino

Desde quando bem pequenino.

Ainda m lembro.

Do meu pai tão ausente

E da minha mãe bem presente.

https://palavrasnotasevivencias.blogspot.com

Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 31/01/2020
Reeditado em 10/02/2020
Código do texto: T6854859
Classificação de conteúdo: seguro