Da Janela do Universo Meus Versos Extraviados

Debrucei-me sob o parapeito da janela do universo

contemplei um céu negro, profundo e controverso;

discorri sobre a criação engajada em algum verso

e o nexo transcendental foi a estrela de brilho inverso

longínqua em seu firmamento vasto e disperso.

Sorrateiro e diuturno ou noturno ali deixei-me

em vislumbres de visões em sensações deleitei-me;

discorri sobre o que vi e na poesia encontrei-me

mas, a vida estava ali e em meditação mergulhei-me

e no verso então vivi e a morte transmutou-me.

Poetei, versifiquei, ressuscitei e esmoreci,

na janela do universo discorri sobre o que vi

e, imerso em meu momento pelo verso ressurgi

com rimas extraviadas com o sol eu renasci

então junto aos pássaros, cantei e sobrevivi.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 27/01/2020
Código do texto: T6851728
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