Dois mundos

Nada iria mudar

Em seu mundo exterior

As coisas sempre

São como são

Mas o que mais

Lhe entristecia

É que não podia mais

Se refugiar

Em seu interior

Estava vazio

Roubaram-lhe tudo

Não havia mais conforto

Não havia mais paz

Não havia mais luz

Não havia mais vida

Então resolveu

Apenas vagar

Andar pelos dois mundos

Sem rumo

E quando se cansar

E isso seria

Algo constante

Apenas se sentará

E esperará outro dia

E assim seguirá

Nesta estrada solitária

Que não leva

A lugar nenhum

26/01/2020

Jo Leitte
Enviado por Jo Leitte em 27/01/2020
Código do texto: T6851437
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