FAZER O QUE?
Vou mandar um papo reto, se liga no dialeto, meu momento predileto vem do sol, sorriso aberto iluminando a manhã.
Sei, das estrelas o brilho, sei da palmeira da ilha, do rumo, caminho e trilha, destino e direção, eu sigo a favor do vento, brisa amena ou furacão.
Sei do caminho das pedras, desafios, tombos, quedas, mas para os tropeços da vida eu não tenho a solução.
Não tem bula e nem receita, se você não se aceita vire a esquerda ou a direita mas corrija a sua rota, a sorte só bate à porta daquele que acredita e não perde a razão, não vacila, não hesita e encara o seu dragão.
Não tem final de arco-íris e nem arca do tesouro, a esperança vale ouro e o apreço não tem preço, o alicerce do sucesso é feito com tijolos de atitude, se não gosta troque, mude, valente também bambeia, não construa o alicerce em um banco de areia.
Se chover chuva miúda a realidade não muda, quem não atrapalha já ajuda diz o dito popular, jogo palavras ao vento e no calor do momento posso até me arrepiar, o que é que eu tenho com isso? você pode perguntar, nada tem a ver com nada e não é do verbo nadar.
E se não for nada disso nada mais posso fazer, tudo é tudo e nada é nada, por ai ouvi dizer, quem conta aumenta um ponto também já ouvi falar, se não tem ônibus no ponto, a solução é esperar!
AC De Paula
#poetaacdepaula