Brisa do Novo
Não bebo desta fonte, pois é água vencida
Quero poço novo na alvura das formas
Sorver a liberdade em elisões perdidas.
O que me interessa a sinalefa, se o meu canto é livre?
Livre de usura, de censura, de fissura, de ditadura.
Peço uma hipérbole de anadiplose, anáfora, anacoluto...
Luto na antítese do tempo, no paradoxo cético do momento.
Não me compreenda, pois minhas figuras são pós instante
Não vou ficar parado no vento respirando metáforas antigas
Sigo a brisa do novo na metonímia do que há de se chegar.