Fim do Dia
Há dias em que bate um vazio
frio na alma
palma da mão congela
cartela não preenche!
Sente nas palavras...
lavas escorrem,
morrem esperanças,
plantas murcham,
lutam os pensamentos,
batimentos quase param,
mascaram a dor...
cor some,
fome não vem!
Cem anos num dia...
alegria se esconde...
Onde? Pergunto!
Mundo fica mudo
Escudo de solidão
coração vira pedra
quebra em mil pedaços
cacos de nada
cada partícula é solitária
secundária diante do todo
lodo que se espalha
palha que esconde agulha
fagulha faísca
isca para findar esse dia
Ria...porque ele se acaba!