Memento Vivere, Memento Mori

Compartilhamos o mel na ausência da caça

e quando nos faltou a chama, escondemo-nos sob os galhos do baobá.

Guerreamos com punhos sob a tempestade

quando não existia o punhal.

Acorrentados, sob a chuva torrencial,

trememos; além das décadas

e das mortes e do amor.

E do amor, o mar e a morte,

veteranos contra a ventania

E além do amor e do riso atravessado

pelo rosto escorrido de agonia e lágrimas que não deveriam correr,

Atravessamos a mata quente e

nos elevamos desde o princípio do cosmos.

Construímo-nos, acima de um muro de dor.