Carnaval, carnaval!
Mudamos os ponteiros das horas
Como quem diz; é agora!
É agora... agora é a hora que o coro come.
Quando mechemos no ponteiro, arrancamos amoras
E qualquer fruto que se consome, e antes da hora
Revigora o sabor a fome.
Não sacia, só explora, vicia, sujeito ao homem.
Agora é a hora que o coro come!
Após embriagarmos os ponteiros
deixamos as serpentinas no chão
onde toda a fantasia durou o que durou.
O bloco já está no fim, a noite chegou
E la se vai, desfiando, a nossa ilusão...
Mudamos os ponteiros, mudamos os dias de carnaval.
Meu amor está na memória,
Minha carne está presente, e diz: é agora!
Tempo; Rio Marginal!!