VOU SERENA
Eu não sei dizer
onde a luz do meu querer,
mas que importa,
eu abro a porta,
pra ele resplandecer.
Meu poema sem destino,
não é grande, é pequenino,
voa leve, pois tão breve,
quer afago, quer carinho,
esvoaça é passarinho.
Nesta estrada iluminada,
eu vou indo, vou sorrindo
para a vida que me acena,
bem à frente, minha gente:
caminhando vou, serena.