Trelas
A réstia,
Se sobrava de alguém
Era a luz que a iluminava
O rumo
Se alguém lhe apontasse onde
Era o trajeto que a guiava
A água
Se coubesse no cantil de alguém
Era assim que a sede se aplacava
O umbigo
Se não cortado de alguém
Era o hífen que a ligava
A vida
Atrelada a alguém
Era assim que respirava
A libertação
Com o descuido de alguém
Era o voo que lhe faltava
A altura
Sem o fio condutor de alguém
Era o plano de voo, que lhe sobrava
O horizonte
Agora visto com seus próprios olhos
Era o limite com que sonhava
O pouso
Quando queria repousar
Buscava o hangar que desejava