FEIO
Feio não são os olhos
Não é a pele
Nem o formato do rosto,
Pois, para todo agosto,
Sempre haverá um setembro.
Feio é o ataque injusto
É o peito é o busto
Que inflado persegue,
É a arma interna
Que ao ódio é entregue.
Feio é o joguinho de frases
Que estampa a maldade em cartazes,
São os momentos de fúrias, ineficazes.
Feio é ferir
É atacar e sorrir
E como ‘cordeirinho’, dormir.
ÊNIO AZEVEDO