SEM INFLUÊNCIA
Diante das influências vingativas
Das frustradas tentativas
De abater-me.
Minhas preces dolorosas e passivas
Desse mal...
Só tu Senhor, és quem me livras.
Sugestionados a ver-me com indiferença
Nunca soube da verdade da minha crença
Teu julgamento não há que me convença.
Sempre com ‘quatro pedras’ nas mãos,
Não sabe em quem atira e sempre erra,
Pois, a maldade que em ti se encerra,
Nunca atingirá este alvo irmão.
Um dia saberás a quem desprezas
Guardado no destino as surpresas
E quanto mais mostrar-te presa
A minha liberdade é nobreza.
Ênio Azevedo