MULTIVERSOS
O sol se repartindo na guerrilha enfurecida das nossas noites de becos entardecidos de etílica preguiça do mundo, pois perdidas em portos somos o cais mais profundo do amor.
Um sorriso de aconchego entre a íris escondida da tua alma que deleita meu peito na liberdade intensa de um pássaro da noite.
Café sobre a mesa, com um gosto amargo de beijo matinal que transborda pelo quarto como o canto de sabiá em pé de laranjeira, nosso olhar se cruza, és manhã.
Leio teu contorno como quem cruza o mar em busca de constelações, ligando a aurora face entre a voz dos nossos multiversos, espumando o céu em néctar Afrodite.