Devanear Bendito
Eu escrevo poemas que a luz do céu me inspira
No jardim de violetas onde a manhã suspira
Aquecida pelo sol
Eu canto baixinho com as aves misteriosas
Que sugam o néctar das rosas viçosas
E vislumbram o girassol.
Na evolução do dia, ventos, música, euforia
A felicidade desprende uma mágica sintonia
Deleitando
Atmosfera aromática da tarde de liberdade
Os pensamentos flutuam com sublimidade
Emocionando.
Tenho a alma habitada pela essência do amor
Neste fascínio persistente de ardor
Toco o infinito
No vagar transcendental meu sonho eterno,
Difunde cores nas fronteiras do crepúsculo terno
Devanear bendito.