Código de conduta
Não ouso pedir nada
Tão pouco insinuar
Não atrevo a cobiçar
Por que sei que não é meu
Simplesmente vou
Transformações... Metamorfoses...
Mutações... Dentre outras coisas
Houve varias até aqui
Para que não haja invasão
Dos nossos quereres
Apenas entrega e liberdade
Confesso...
Muitas das vezes
Já quebrei essa linha
Sem que soubesse
Só pra sentir essa invasão
Mas ela nunca veio
O recato é a lei
E invejo por manter-me assim
Intacta... Protegida...
Dos ventos gélidos do inverno
Aqui entre trancas e janelas
Apenas o crepitar da lareira acesa
A iluminar os arredores
Onde nada é pela metade
E o entregar de cada molécula
É único e silencioso
Não! Não ouso visitar sua mente
Por que há curiosidades nela
Que me instiga a permanecer
Não se aflijas...
Tudo aqui será mantido
Segundo nossas leis