A MAÇÃ
Não sou filha desta guerra.
Não voltei para casa, com sangue inocente nas minhas mãos...
Tenho sede, tenho fome...
Tenho saudades da brisa fina, tocando levemente a minha face pela manhã.
Ainda posso sentir o gosto da primeira mordida de Eva na maçã.
Não tenho marcas, o meu 'Eu' existe em uma incógnita.
Se houvesse absolvição que me convém...
Haveria um refúgio para uma alma abandonada ao desdém?...