Canção Vilã
Amor incondicional,
A abundância descabida
De toda a paz indevida
Desferida no final
De cada dia chegar
De novo àquele fantasma,
O qual já não ocupa a casa
E nem faria mais faltar
Mas, meu Deus, os seus ruídos
Não seriam evidência
De negativa existência
Encerrada em seus sentidos
Porquanto ora no seu quarto,
A imagem destituída,
Dela, a humana figura,
E de feição demoníaca
Quem sabe outro sol venha,
Amainando dali os ares
Desses inocentes pares,
A maldição intervenha
Ah, não seria ele fruto
Absoluto em culpa minha?