Canção Vilã

Amor incondicional,

A abundância descabida

De toda a paz indevida

Desferida no final

De cada dia chegar

De novo àquele fantasma,

O qual já não ocupa a casa

E nem faria mais faltar

Mas, meu Deus, os seus ruídos

Não seriam evidência

De negativa existência

Encerrada em seus sentidos

Porquanto ora no seu quarto,

A imagem destituída,

Dela, a humana figura,

E de feição demoníaca

Quem sabe outro sol venha,

Amainando dali os ares

Desses inocentes pares,

A maldição intervenha

Ah, não seria ele fruto

Absoluto em culpa minha?

H Reis
Enviado por H Reis em 10/01/2020
Reeditado em 10/01/2020
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