Comida de Mendigos
Se me escondo, me acham;
se me acham trazem em bolsas fiapos e solidão.
Se sou fruta-doce, sou comida de mendigos.
Uma festa no sozinho é uma parte dela.
O que ficou, ficou para o pôr-do-sol.
O que está presente são lembranças,
fáceis de lembrar, rútilas para chorar.
Não faço por menos, sou guerreiro de duas flechas.
Uma para saudar os nobres, outra para guardar eternidades.
Se sou guerreiro, minha tenda velha ficou.
E se vivo sozinho é porque no castelo de milagres
estão esgotadas as entradas e as portas estão cerradas.
Se ofereço, me negam. Se me compram,
compram os mendigos. Ah! os mendigos!
Já sou comida de mendigos!!!
Se me escondo, me acham;
se me acham trazem em bolsas fiapos e solidão.
Se sou fruta-doce, sou comida de mendigos.
Uma festa no sozinho é uma parte dela.
O que ficou, ficou para o pôr-do-sol.
O que está presente são lembranças,
fáceis de lembrar, rútilas para chorar.
Não faço por menos, sou guerreiro de duas flechas.
Uma para saudar os nobres, outra para guardar eternidades.
Se sou guerreiro, minha tenda velha ficou.
E se vivo sozinho é porque no castelo de milagres
estão esgotadas as entradas e as portas estão cerradas.
Se ofereço, me negam. Se me compram,
compram os mendigos. Ah! os mendigos!
Já sou comida de mendigos!!!