Roma

Não ouse nomear, Susana,

Esta sequência de infortúnios.

Não há braço que nos poupe

Ou mão que nos carregue.

Toda clava tem sua linha

e toda faca tem seu punho.

O que nos tiram é dado a outro

O que recebemos lhe foi tirado.

Existimos nos escombros do mundo e

a umbra que nos persegue é

a fome de quem nos consome,

Resquícios de quem consumimos.