Uma era de incertezas

Vivemos a era da modernidade,

E com ela convivemos com as novidades,

Vítimas do consumismo exacerbado,

E do individualismo exagerado.

As novas tecnologias nos torna atrozes,

Neste mundo somos animais ferozes,

Diante de nosso próximo,

Muitas vezes somos algozes.

Os líderes não se entendem jamais

Brigam por motivos banais,

Não respeitam os direitos de seus iguais.

Sombras de guerras tornam-se cada dia mais presente,

Ameaçando vidas de inocentes,

Neste mundo cada vez mais inconsequente.

A natureza grita por clemência,

Os surdos preferem ficar na demência,

E nós assistimos a crescente perda da inocência.

Alguns líderes acham que podem tudo,

Matar e surrupiar em questões de segundos,

Só eles têm o direito de mandar no mundo.

Onde está a igualdade?

Sumida neste mundo enlouquecido

Procura-se a equidade oculta no urânio enriquecido,

As vítimas gritam por justiça

Lamentam sua ausência,

Clamam por sua presença,

Asseiam por sua transparência.

Até quando teremos que conviver,

Com essa era de incertezas,

E a ampliação da pobreza,

Num mundo cheio de riquezas?

Somos seres vulneráveis no meio do caos,

Carentes de líderes neste caos social,

Mas cheios de esperanças em busca de uma paz que para muitos é irreal,

Temos que banir o mal,

E essa paz tão almejada será real.