Janeiro
O morro da janela
Em cor curvado,
Corcovado
De braços abertos
Para um sincero
Abraço entre
O homem e Deus.
O doce de um pão
Sem açúcar, sem mel,
Somente o amargo
Que desce do morro
E encobre o asfalto
Na falta de abrigo
E a fé que brilha
Nos fogos da esperança
Que não vem.