ARIDEZ
Sem perdão, eu ando a esmo,
buscando achar a mim mesmo
por caminhos sem retorno.
Tento segurar o choro
que me estremece por dentro,
estou sozinho ao relento,
totalmente em abandono.
Lavo as mãos,
enxugo os olhos
- a melancolia me oprime.
Sombra e luz dançam na estrada,
gorgear da passarada...
Só a esperança redime.