Pouco Resta (...)
Seu pensar que divaga ao capricho da ilusão,
Seus olhos negros, quase sem razão,
Sua forma em extinção,
Pouco resta sobre si,
Senão o cogitar na sombra do seu próprio silêncio,
Na lua prateada em solstício,
Dizem ter o forte gingar o feitiço,
Espasmos sentir, que julgou ser orgasmos,
Consumidos sonhos em onda de marasmos,
Da espera, que nunca se alcança,
Onde a íris perdeu brilho da esperança,
Pois o ego aprisionou-se em lembranças (...)
(M&M)