LOGO MAIS À MEIA NOITE

Meus remédios são amargos

Os ponteiros de paços largos

Neste calor que é um açoite

Uma coisa que queima e arde

São onze pras quatro da tarde

Logo mais à meia noite

A chegada do ano novo

Toda a expectativa do povo

De mais esperança e sorte

Eu não tenho queixa nenhuma

Pois minha vida se apruma

Que venha do sul ou do norte

E por ventura do leste

Outras vezes do oeste

Pra mim tá bom de mais

Dois mil e dezenove vá se mandando

Que dois mil e vinte está chegando

E por favor que rufem os cristais!

Escrito as 15:57 hrs., de 31/12/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 31/12/2019
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