A poesia cosmopolita
Uma musa coquete
Que se vestia de confete
Pensou que sua fantasia
Fosse a roupa do Ano inteiro
Irresponsável pediu ao poeta
Que fosse só dela carteiro
E que só tivesse um endereço
Para entregar poesias
Cantada em verso e prosa,
A menina toda prosa,
Também se dizia soneto,
Mas o resto do mundo que encanta,
Deixou de oferecer rimas,
Ao poeta engessado,
E tudo virou rotina,
Por causa daquela menina,
O poeta viu acontecer,
Que sem o resto do mundo, que é magia
Ele não sabia mais o que escrever