Dorme tranquila
Todos temos uma memória daquelas
Que há tempos já foi guardada
Num baú profundo no canto da mente
Quase esquecida, se fosse possível
Aquele velha história de que o tempo cura...
Afinal, o tempo passou
E você tem sobrevivido
Até que bem, já não sofre por aquela memória
Mas, de vez em quando,
Só bem de vez em quando,
Uma brisa leve resgata as lembranças
Uma melodia, um perfume, um pensamento bobo
É uma nostalgia agridoce
Alguns milésimos em que o ar lhe falta
Diante da certeza de que o passado passou
Mas um sorriso pela paz que você aprendeu a ter
Pois você sabe que essa memória
Nunca irá desaparecer
E você a faz ninar novamente
E aprecia a tranquilidade enquanto ela dorme