O que restou (...)
Das safras de amores,
Dos abraços em cores,
Dos afagos intensos,
Dos beijos perigosos,
São as marcas que ainda restam,
Mas será que estas prestam!?
Só resta o silêncio responder,
Essa solidão inacabada do querer,
A saudade na sua plenitude do existir,
As forças, todas por exaurir,
Do que restou desse peito faminto,
Consumido pela fragrância do amor,
Que se esconde em alguma parte de mim (...)
(M&M)