TECENDO POEMAS

     Serenidade, ao ouvir a chuva cair

     nas rosas coloridas, benditas,
     o sol escondeu seu dourado

     flamejante no topo das nuvens.

 

    A mente vagueia pelas plagas

    de lindas primaveras infinitas,
    das tardes quentes de aves,

    imigrantes com belas plumagens.


    Não fogem da memória

    num desmaiar púrpuro,

    tal qual, crepúsculo,

    o fulgor que extasia. 


    Incessante surge a poesia,

    ilusório portal, acesso minúsculo,
    por onde passam os sonhos

    inflamados por encantos deleitáveis.


    Ouço notas musicais executadas

     -   por seres imagináveis, -
    numa ostentação impremeditável,

    versos brilham no alvorecer.


    Rimar é viajar livremente,

    degustando o prazer de ver

    um poema florescer.

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 25/12/2019
Reeditado em 23/04/2024
Código do texto: T6826799
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