Hoje estou no gozo
Hoje estou no gozo
Não no gozo literal que sacia a carne
Hoje estou no gozo natural
Que alimenta a alma
Que sacia a vontade da natureza
Hoje estou no gozo
O gozo de quem sacia o olhar
na sede da manhã
No regalo das águas que correm incessantes
Obstante às tormentas, aos fenômenos
Água que corre sem parada
Continua o ciclo obstinado
Inconsciente nascente, vertente
Ela vai, a manhã segue
E eu estou no gozo
Hoje estou no êxtase
Sinto o prazer do vôo
Das aves de rapina
Ou dos beija-flores
O mundo que ladra e translada
É o mesmo mundo que tenta me tirar o prazer
E eu, mesmo assim, continuo no gozo
O gozo gratuito. O gozo. Ah, o gozo!
Hoje estou no gozo
Não no gozo literal que sacia a carne
Hoje estou no gozo natural
Que alimenta a alma
Que sacia a vontade da natureza
Hoje estou no gozo
O gozo de quem sacia o olhar
na sede da manhã
No regalo das águas que correm incessantes
Obstante às tormentas, aos fenômenos
Água que corre sem parada
Continua o ciclo obstinado
Inconsciente nascente, vertente
Ela vai, a manhã segue
E eu estou no gozo
Hoje estou no êxtase
Sinto o prazer do vôo
Das aves de rapina
Ou dos beija-flores
O mundo que ladra e translada
É o mesmo mundo que tenta me tirar o prazer
E eu, mesmo assim, continuo no gozo
O gozo gratuito. O gozo. Ah, o gozo!