Doce alimento
*Doce alimento
Assusto-me por vezes;
com o teu silêncio.
Pairo no tempo, meu tempo!
Absorto em pensamentos,
sem direção; levito ao vento!
Confuso, perdido, paranoico.
É vero meu tormento!
Assusto-me por vezes;
com o teu silêncio.
Minh.’alma confusa, reclusa.
Chora a dor do sofrimento.
Assusto-me por vezes;
com o teu silêncio.
Você, porém, não sai.
Do meu árido pensamento!
Amei-te no passado.
Amo-te no presente.
Desejo ainda que num futuro.
Seja você;
meu doce alimento.
*Adilson Tinoco*
O
Poeta das flores!