A BELEZA INTERIOR
Quando a alma vive ‘elegante’
O corpo reluz consoante
E traduz no mesmo instante
O fino trato que o corpo cobre.
Pois, uma alma nobre,
Embeleza até um corpo pobre
Que não carrega ouro nem prata.
E se alma é ingrata
Isso se retrata
Embora o corpo carregue ouro ou prata.
A fina estampa
Inicia-se e ‘acampa’
A partir do interior.
Um caráter moldado na honestidade
Alimenta o coração com felicidade
E se revela no brilho do olhar.
Nem todo riso é sorriso.
Nem todo paletó é sério.
E todo esse mistério
Estará guardado no fundo da alma.
Ênio Azevedo