A BELEZA INTERIOR

Quando a alma vive ‘elegante’

O corpo reluz consoante

E traduz no mesmo instante

O fino trato que o corpo cobre.

Pois, uma alma nobre,

Embeleza até um corpo pobre

Que não carrega ouro nem prata.

E se alma é ingrata

Isso se retrata

Embora o corpo carregue ouro ou prata.

A fina estampa

Inicia-se e ‘acampa’

A partir do interior.

Um caráter moldado na honestidade

Alimenta o coração com felicidade

E se revela no brilho do olhar.

Nem todo riso é sorriso.

Nem todo paletó é sério.

E todo esse mistério

Estará guardado no fundo da alma.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 19/12/2019
Código do texto: T6822663
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