VIRADA

O louco da pá virada

Roubou a Praça do povo

Gritava e esbracejava

Nada fazia de novo.

Pensava que apavorava

Mas era só demagogo

Enquanto ele delirava

O povo virava o jogo.

Puseram-lhe uma coroa

Fizeram-no um soberano.

E o louco comia broa...

E o povo ascendia ao trono.

De novo a Praça tomava

e pela força da vida

Livremente desfilava...

Ninguém limita a jazida.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 19/12/2019
Código do texto: T6822227
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